terça-feira, março 27, 2012

Comentário conservador do dia

«Câmara (de Castro Verde) pondera apoio psicológico a colegas de rapaz que morreu em Lloret del Mar»

Desculpem lá, mas é para isto que se pagam impostos? Mas quem morreu foi algum voluntário numa missão de caridade? Para ir soltar a franga para Espanha são muito adultos, mas já não o são o suficiente para voltarem de autocarro e ainda consideram apoio psicológico pago pela Câmara? E porque não uma injecção de juízo por via de umas lambadas, tantos nos filhos como nos pais?

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Quem dá o que tem...

As Presidenciais estão à porta e a campanha eleitoral está nas ruas. Muitos criticam os gastos mas o candidato Cavaco, ciente das dificuldades com que vivem os portugueses, decidiu dar o exemplo e anunciou que não vai render-se ao despesismo. Assim, nas acções de rua o candidato promete apenas distribuir beijos, abraços, e panfletos com as suas recomendações de Bolsa. As acções da Banca estão em destaque.

quinta-feira, julho 22, 2010

Novos deuses, diferentes locais de culto

«A Conferência Episcopal Portuguesa disse, quinta-feira, hoje, discordar do alargamento do horário das grandes superfícies ao domingo» in JN.pt

segunda-feira, julho 05, 2010

Grande Avanços Civilizacionais

Cristiano Ronaldo foi pai de uma criança, juntamente com uma mulher anónima. O bebé é de raça negra, como o pai (futuramente). Espera-se que dentro em breve, Cristiano Ronaldo balouce perigosamente o filho de uma janela de hotel.

sexta-feira, julho 02, 2010

Boas notícias para quem adora más notícias

Segundo a revista Briefing, o anúncio da McDonalds "Coreografia Big Mac, Mac Loco, Big Mac" foi o 2º melhor anúncio de tv relacionado com o Mundial de futebol.

A empresa que fabrica o antidiarreico "Imodium" aplaude, já que as vendas dispararam com a emissão do dito anúncio.

sábado, maio 29, 2010

O Lost acabou

Podia acabar por aqui, só pelo título. Já tava mal. Mas o fim de Lost fez-me pensar nos fins e nos meios.
O Macgyver era prazer instantâneo a cada episódio. O mesmo com o Justiceiro. Sim, os cabelos eram azeiteiros mas ainda me lembro das músicas e da ansiedade ao ver o genérico e da minha avó achar mal eu não ir à missa para ver aquelas coisas.
O formato de Lost era diferente, com continuidade em que cada episódio alimenta o seguinte.

Existe o prazer da procura e existe o prazer da descoberta. No Lost, acontece muito do 1º e pouco do 2º, enquanto que o formato Macgyver ou Seinfeld ou Friends aposta no 1º e no 2º a cada episódio. Qual rende mais?
Se não é uma questão comercial, então é um estilo ou uma forma de contar a história. Concluí que há personalidades mais orientadas à constante procura e outras menos. A mim, chega a irritar-me a "never ending story", o prazer platónico que não finda. Será a busca da imortalidade? Não estou à procura da resposta óbvia - a complexidade é muito mais aliciante.
Com o Lost, sinto que gozaram comigo. Se era para lançarem pormenores propositadamente para não os explicarem, sinto agora um vazio e fico sem saber se foi génio dos autores ou fraca inteligência. É brilhante criar enigmas para não os resolver? Demasiado filosófico para um físico. Não acho brilhante nem filosófico criar enigmas pseudo físicos ou quase matemáticos para no fim, haver uma boa cena de pancada e desatar tudo aos beijos porque o amor é lindo.
Eles vêm gigantes eu vejo moínhos.

Valeram muito os ajuntamentos dos amigos, a tradição criada e as discussões, teorias, hipóteses, todas as conversas. No fim, quando se junta toda a gente, revi o grupo de amigos também junto e só por causa disso, o Lost foi fixe.